Avaliação Pré-operatória

A avaliação pré-operatória deve ser minuciosa. No exame médico, o paciente deve estar saudável. No exame otorrinolaringológico, o ouvido deve estar sem infecção. O exame audiológico deve ser feito com e sem AASI. No exame de fala e linguagem, a habilidade a estas funções da comunicação deve ser avaliada. No exame psicológico deve ser avaliado se a inteligência está dentro dos padrões normais e a estabilidade psicológica deve ser manifestada pelo paciente. Atualmente, o teste de estimulação do nervo não tem sido feito por grande número de autores. Ele visa verificar a integridade dos neurônios; pode ser utilizada a estimulação elétrica para tal fim. A tomografia computadorizada , axial e coronal, dos ossos temporais é importante para conhecer a  anatomia desses ossos e da cóclea, para o planejamento da cirurgia. Através dele podem ser excluídos anatomia anormal, trauma e infecção; deve-se avaliar se há aqueduto vestibular alargado (no plano axial); verificar se há artéria carótida aberrante; se o bulbo jugular é procidente na orelha média. Deve ser detectada pelo C.T. a presença de malformação e a ossificação da cóclea (pós-meningite). Na imagem de ressonância magnética em T2 deve-se avaliar o nervo coclear, nervo vestibular, cóclea e canais  semicirculares. A tomografia espiral deve ser realizada para a reconstrução tridimensional da cóclea (ossificação).

A motivação, cooperação do paciente e da família, se suas expectativas são realistas, devem ser constatadas. Neste caso, o médico e a equipe devem esclarecer que um implante pode não restaurar a audição normal, mas pode ajudar o paciente a se comunicar com mais facilidade e sentir-se mais ligado ao mundo que o rodeia.

Seleção da orelha para o implante

Em geral, quanto mais um ouvido implantado foi usado anteriormente, melhor o resultado da implantação. É preferível implantar uma orelha que tenha alguma audição residual e que fora usada com amplificação com AASI em passado recente.

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